HISTÓRIA DA PEDAGOGIA: NOTAS SOBRE A RECONSTRUÇÃO E INTERPRETAÇÃO ENTRE OS SÉCULOS XIV E XV NA BAIXA IDADE MÉDIA¹
RESUMO
Entender a História da Pedagogia sem antes perpassar pelos conhecimentos históricos da História da Educação é quase acreditar que sempre ficará uma história sem início. Em se tratando de história da pedagogia, deve-se contemplar também a história da educação e, nesse sentido, convém buscar embasamento teórico, para uma análise mais detalhada e aprofundada, acerca deste tema. Procurar-se-á ao longo deste trabalho, descrever e identificar importantes pontos do desenvolvimento histórico da pedagogia; verificar-se-ão as contribuições desta para a formação e o desenvolvimento da sociedade através da reconstrução e da interpretação da sua história, destacando-se especialmente os relatos acerca desse processo nos séculos XIV e XV, na baixa idade média e a constatação da pertinência da pedagogia no processo evolutivo desta sociedade.
Palavras-chave: História da Pedagogia. Educação. Revoluções.
ABSTRACT
Understanding the History of Pedagogy without prior pervade the historical knowledge of the history of education is almost always believe that will be a story without beginning. When it comes to the history of pedagogy, should also
contemplate the history of education and, accordingly, should seek theoretical basis for a more detailed analysis and in-depth, on this subject. Search will throughout this work, describe and identify important points of historical development of pedagogy; verify will be the contributions to this training and the development of society through
the reconstruction and interpretation of their history, highlighting especially the reports about this process in the fourteenth and fifteenth centuries, the low average age and the realization of the relevance of pedagogy in the evolutionary process of this society.
Keywords: History of Pedagogy. Education. Revolutions.
1 INTRODUÇÃO
Procurar interpretar a história da Pedagogia através dos relatos da Educação é sem dúvida, fundamental para formação e entendimento do profissional que almeja atuar na área educacional. Sendo assim, faz-se necessário que se constate quais as contribuições que a educação tende a oferecer para facilitar a compreensão da pedagogia em meio à sociedade a qual esta inserida, pois é algo imprescindível para a construção do conhecimento epistemológico do (a) professor (a) tanto para sua convivência social quanto para sua formação de opinião e caráter.
Nesse viés, a problemática que deu origem ao interesse pelo objeto de pesquisa investigado e aqui descrito foi a necessidade em aprofundar o conhecimento da história da pedagogia, buscando conhecer sua reconstrução e
interpretação histórica e suas contribuições no processo de transformação da sociedade, também contemplando a história da educação, mediante um embasamento teórico.
A história da educação amplia a memória e a experiência, o leque de escolhas e de possibilidades pedagógicas, o que permite um alargamento do repertório dos educadores e lhes oferece uma visão da extrema diversidade das instituições escolares no passado. A história da Educação fornece aos educadores um conhecimento do passado coletivo da profissão, que serve para formar a sua cultura profissional. (CAMBI, 1999, p, 13).
Sendo assim, refletir sobre a trajetória da história da pedagogia é dar-se oportunidade de permutar por outras ciências, que certamente facilitará o entendimento do marco temporal, geográfico e econômico da sociedade da época, em momentos diferenciados da nossa história educacional, enquanto ser cultural, social e político.
Buscou-se um aprofundamento teórico consistente, na investigação do objeto de pesquisa proposto neste artigo, a fim de procurar esclarecer as dimensões sociais e humanas, que povoam a trajetória da pedagogia e da própria educação. Procurou-se, ao longo deste trabalho, alcançar e revelar as constatações através dos relatos da história da pedagogia, para a construção da sociedade, enquanto formadora de opinião e de caráter.
Este trabalho justifica-se, plenamente, por sua relevância acadêmica e social, no tocante ao aprofundamento do estudo, dos conhecimentos da história da pedagogia, buscando conhecer sua reconstrução e interpretação histórica através da pesquisa bibliográfica. Como forma de contribuir com o desenvolvimento profissional dos atores ingressantes e/ou já atuantes na profissão de pedagogo. O estudo caracterizou-se como exploratório com pesquisa bibliográfica baseada em livros e publicações em periódicos. Os dados foram coletados por meio de leituras e de fichamentos das obras pesquisadas e, a partir desses procedimentos, analisou-se qualitativamente através do debate entre os autores, durante todo momento refletido no que diz respeito à história da pedagogia.
O presente artigo está estruturado da seguinte forma: Estudo e análise da Educação na baixa Idade Média, onde se procura o aprofundamento, no conhecimento do item Educação como parte integrante do desenvolvimento da
humanidade; adiante, uma descrição detalhada das três revoluções historiográficas na história da educação; e finalmente, uma descrição consistente da história da pedagogia entre os Séculos XIV e XV, culminado nas considerações finais, acerca das inter-relações dos tópicos, para o estudo do tema abordado.
A EDUCAÇÃO NA BAIXA IDADE MÉDIA
Educação é parte integrante essencial da vida do homem e da sociedade, e existe desde quando há seres humanos sobre a terra. A educação é componente tão fundamental da cultura quanto à ciência, à arte ou à literatura. Sem a educação não seria possível aquisição e transmissão da cultura, pois pela educação é que a cultura sobrevive no espírito humano. Dessa forma, conforme Cambi (1999, p.176), entende-se que a educação, antes de tudo, tem como centro a família, como ocorre, em particular, nas sociedades tradicionais. O autor relata ainda que, a família medieval é uma família aberta para a sociedade, que não se fechou em núcleo privado, que acolhe quase todos os eventos da vida social. Cambi (1999, p.173) afirma que estamos já longe do feudalismo que, todavia permanece como estrutura-base da sociedade européia e caminhada, cada vez mais sensivelmente, para a modernidade. E continua relatando que a educação não é estranha a este processo. Renova-se a ideologia, que vê o povo cada vez mais protagonista ativo de movimentos ideais e de lutas sociais.
Percebe-se neste momento então que: estamos diante de uma educação informal e, sobretudo numa sociedade analfabeta, ainda assim a população desempenha um papel realmente fundamental na e para sociedade. (CAMBI, 1999, p.181).
Durante o período da Baixa Idade Média, momento de transição do sistema feudal para o capitalismo, e com o surgimento da burguesia, nova classe social, várias mudanças na sociedade medieval aconteceram, a começar pelo
desenvolvimento econômico, o renascimento cultural, com a reabertura do Mediterrâneo com o Oriente e o intercâmbio comercial, o aparecimento das feiras livres como os burgos em volta dos castelos, a partir deste momento, a Europa muda o perfil de rural para urbana. Cambi descreve que:
Devido à necessidade do crescimento sócio-político-econômico da Europa, surgem as Universidades, mesmo porque as escolas catedrais já tinham evoluído e o conhecimento precisava ser expandido por todas as classes sociais. O crescimento das universidades foi vertiginoso e constante, interpretando bem o novo dinamismo civil e cultural da sociedade da baixa idade média, (CAMBI, 1999, p. 184-185).
O autor descreve afirmativamente o dinamismo impulsionado pelas características urbanas (novas) do momento vivido pela Europa no momento da baixa idade média e enfatiza o crescimento proporcionado às universidades que
acabavam de surgir, através desta nova identidade cultural. Contribuição igualmente relevante traz Luzuriaga (2001), que ao descrever outra característica marcante do momento então vivido no decorrer da idade média.
Segundo o autor, nos fins da Idade Média, as escolas municipais tinham adquirido grande desenvolvimento, sobretudo nas cidades do centro e no norte da Europa e foi o princípio da educação pública. Refletir sobre a história da educação e da pedagogia antes de tudo é entender a importância, o valor que cada uma tem e o poder de contribuir, para a formação intelectual do ser humano e suas relações sociais. Reforçando essa ideia,
temos Luzuriaga (2001, p. 88).
Educação é parte integrante, essencial, da vida do homem e da sociedade, e existe desde quando há seres humanos sobre a terra. A educação é componente tão fundamental da cultura quanto a ciência, a arte ou a literatura. Sem a educação não seria possível aquisição e transmissão da cultura, pois pela educação é que a cultura sobrevive
no espírito humano. Pedagogia é a reflexão sistemática sobre a educação, é a ciência da educação: por ela é que a ação educativa adquire unidade e elevação, (LUZURIAGA, 2001, p. 2).
Tanto a Educação quanto a Pedagogia são indissociáveis, tem igual valor, pois tanto uma como a outra são fundamentais na vida de cada um de nós. Enquanto ser social e educador, devemos nos sentir responsáveis em poder ajudar na transformação das pessoas. Luzuriaga reforça esse pensamento, conforme segue:
Cremos que para a compreensão de uma e outra realidade educacional – a ideal e a real – é necessário conhecimento não só da Pedagogia, mas também da história geral e da história da cultura em particular, pois, sem elas, a história da educação, como a própria educação, não tem sentido, (LUZURIAGA, 2001, p. XVI).
Com o surgimento de algumas escolas públicas, como a escola gremial e a municipal, destinadas à classe trabalhadora e, mesmo com muita dificuldade, não podemos esconder a importância que elas representaram para a população frente ao crescimento político, econômico e social da época. Educação Gremial tinha naturalmente caráter eminentemente profissional, embora abarcasse uma porção de educação geral. Essa educação era dada essencialmente na própria corporação, com ou sem escola. Já as Escolas Municipais tinham caráter essencialmente
prático, mas algumas ensinaram também matérias de caráter de humanístico, como literatura, geografia e história, (LUZURIAGA, 2001, p. 88).
Inevitavelmente, o livro tornou-se instrumento, e instrumento de uma cultura que tende a se tornar cada vez mais difusa, especialmente na cidade. A pedagogia é mantida num nível de reflexão rigorosa e universal, (Cambi, 1999, p.186 e 190). E como entendemos que, para o desenvolvimento de uma sociedade é preciso investir em educação, mesmo que essa seja ainda orientada pela doutrina da Igreja, até porque o povo na Idade Média e durante muito tempo na idade moderna era analfabeto, seus conhecimentos estavam ligados à crença e ao senso comum, já as classes alta como Cleros e Nobrezas, em geral, eram alfabetizados e viviam em dois espaços bem distintos, na Igreja ou no convento e no castelo ou no palácio. Outra constatação, conforme Aranha (2006, p.111) é a de que, a educação formal para a figura feminina na Idade Média quase não era assistida, as mulheres não tinham acesso à educação formal. A mulher pobre trabalhava duramente ao lado do marido e, como ele, permanecia analfabeto. Já as meninas nobres só aprendiam alguma coisa quando recebiam aulas em seu próprio castelo.
Nesse caso, estudavam música, religião e rudimentos das artes liberais, além de aprender os trabalhos manuais femininos. Já as meninas de outros segmentos sociais como o da burguesia começaram a ter acesso à educação apenas quando surgiram as escolas seculares. Ainda para Aranha, (2006, p.184-185) devido à necessidade do crescimento sócio-político-econômico da Europa, surgem as universidades, mesmo porque as escolas catedrais já tinham evoluído, e o conhecimento precisava ser expandido por todas as classes sociais. Esse crescimento foi vertiginoso e constante, interpretando bem o novo dinamismo civil e cultural da sociedade da baixa Idade Média.
Portanto, a Educação foi fator decisivo e importante para o desenvolvimento intelectual da então sociedade burguesa e que conseqüentemente provocou muitas mudanças na história da educação na baixa Idade Média especialmente tratada por Cambi (1999), como se destaca no próximo tópico.
3 AS TRÊS REVOLUÇÕES HISTORIOGRÁFICAS
Cambi (1999) aponta três marcos impactantes na história da educação, aos quais denomina de três revoluções historiográficas.
As três revoluções em historiografia como a revolução dos métodos, dos documentos e do tempo, foram fatores determinantes na transformação e no modo de entender a historia e desenvolver sua pesquisa científica. Contudo, foram precisas pelo menos quatro orientações para que essa mudança fosse decidida, como o marxismo; a pesquisa dos analises e a historia total; a contribuição da psicanálise para a pesquisa histórica; o estruturalismo e as
pesquisas quantitativas. (CAMBI, 1999, p, 21- 22).
Buscando maior aprofundamento no contexto histórico é possível apontar as influências de cada uma das revoluções apresentadas por Cambi (1999) e verificar os reflexos dessas influências, do momento de sua concepção até os dias atuais. Para maior propriedade deste contexto, segue contribuição do referido autor:
A revolução dos métodos foi uma revolução profunda e radical que trouxe á luz, sobretudo seu pluralismo. Nela “O fazer historia” não está ligado a um único processo, tipo narrativo-explicativo, mas se realiza em torno de diferenciadas metodologias através de objetos, processos cognitivos por instrumentos lógicos de modo a fazer
ressaltar o pluralismo das abordagens e sua especificidade. [...] Revolução do tempo, segundo Braudel o tempo histórico é bem diferente daquele, artificial, dos relógios ou do tempo, vivido, das práxis cotidiana. Ainda, Braudel define essa revolução em três momentos, como o tempo dos acontecimentos ou eventos, tempo da curta duração ou das permanências relativas que está ligado a estruturas políticas, sociais e culturais. [...] A revolução dos documentos sofreu recentemente uma renovação radical, ampliando-se para classes inéditas e pondo o documento
não mais como um monumento, mas como efeito da interpretação. (CAMBI, 1999, p. 23 - 26).
Ainda segundo Cambi (1999),ao se referir à revolução dos métodos, O “fazer história” não esta ligado a um processo único, mas, às metodologias diferenciadas por objetos, processos cognitivos, instrumentos lógicos, dando margem a um trabalho desenvolvido através de muitas histórias e de muitos métodos, desde a “história estrutural”, econômica, social, “das mentalidades”, até a dos eventos, a local, a oral vivida, a psico-história, a etno-história e a história do cotidiano. O autor conclui sua reflexão afirmando que a revolução dos métodos se dá através da realização de múltiplas metodologias. Braudel citado por Cambi (1999, p, 27 - 28) aponta para essa revolução os
três tempos da história e do histórico como o dos acontecimentos ou eventos, próximo do vivido e do cronológico, um tempo fracionado, medido pelo instante, que é o tempo da história-narração, o tempo da curta duração, nesse tempo, tanto os estados, as culturas, as sociedades quanto a ele próprio pertence à história explicação, à história ciência. O autor reforça que: Já a revolução do tempo de longa ou longuíssima duração, geográfico, econômico e anteprológico colhem as permanências profundas, as estruturas e se ativa história-interpretação ou na história-geonologia. (BRAUDEL apud. CAMBI, 1999. p. 27 e 28).
Embora sendo três temporalidades necessárias para compreender a história, mesmo assim, não se confundem ao contrário se alternam e encaixam-se um no outro com suas diferenças e suas interseções.
8 Para Cambi (1999), a revolução dos documentos sofreu uma revolução radical, essa revolução tende também a promover uma nova unidade de informação, privilegia o dado que leva a sério uma história descontínua. As três revoluções redesenharam radicalmente a nossa consciência historiográfica, desde as obras metodológicas dos grandes historiadores, teóricos, filósofos e sociólogos até a presente história do homem em meio ao seu contexto e
convívio social. O detalhamento estudado quanto à história da educação, suas transformações e influências na história da própria humanidade, nos leva ao aprofundamento do item que, por sua consistência e riqueza, se apresenta como fator decisivo no desenvolvimento da educação e da sociedade ao longo dos tempos como se observará no tópico seguinte.
HISTÓRIA DA PEDAGOGIA ENTRE OS SÉCULOS XIV- XV
É bem verdade que a Pedagogia medieval não teve muitos teóricos, mas não podemos esquecer a sua contribuição, a exemplo da educação eclesiástica, que também contribuiu historicamente para educação da época. Segundo Manacorda (2010, p.156), a educação na Idade Média ainda se encontrava centralizada pelo poder da Igreja Católica, tendo então seus primeiros autores da Pedagogia os Padres, os Bispos e os demais membros da hierarquia
Eclesiástica. Grande parte do ensino se efetuava em forma catequética, isto é, em forma de diálogo entre mestre e discípulo (naturalmente em latim). Ainda para Manacorda (2010, p.167), em geral, as artes “sólidas” não expressam, nem sistematizam e nem tornaram pública a sua ciência. Seus protagonistas sempre tiveram como cultura os cacos das ideologias das classes dominantes que os aculturavam e só algumas migalhas de instrução formal do ler, escrever e fazer contas.
Para Grundmannetall, citado por Manacorda (2010, p.142), Escola ou Scbola que significa nesta época, lugar de reunião, uma militis scbola, o corpo dos antrustiones, a aula régia ou uma congregação, mais do que o lugar onde se estuda. Ciência é um dom de Deus, portanto, não pode ser vendida. A igreja como piedosa mãe, tem a obrigação de promover os pobres, para que não sejam privados da oportunidade de ler e progredir no estudo.
Para Manacorda (2010, p.157), a universidade, além de aperfeiçoar a “preparação formal”, fornecia uma “instrução concreta”, seu fundamento era a gramática, que deixa a forma catequética e inventa novas formas como sua codificação. Embora, percebe-se que só a partir da baixa Idade Média, com influências de alguns iluministas e abertura da rota comercial mediterrânea e o aparecimento da nova classe social, a Igreja procura promover aos pobres oportunidades de ler e escrever como se isso bastasse, porém o conhecimento propriamente dito das ciências ainda se ocultava e só a classe dominante burguesia tinha um pouco mais de oportunidade, devido à aliança feita entre a burguesa e a Igreja Católica em troca de interesses de ambas as partes. Para Cambi (1999, p. 21 - 22).
A história da pedagogia nascia como uma historia ideologicamente orientada, que valorizava a continuidade dos princípios e dos ideais, convergia sobre a contemporaneidade e construía o próprio passado de modo orgânico e linear, pondo particular acento sobre os ideais e a teoria, representada, sobretudo pela filosofia. No entanto, podemos analisar que, todo o ensinamento por muito tempo, era feito de forma catequética, até porque sabemos que o conhecimento das Ciências naquele momento estava sob o domínio da Igreja Católica. Acreditamos que só
depois dessa fase delicada de transição, a pedagogia teve seu valor na história da nossa educação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É quase impossível descrever na íntegra todos os momentos refletidos depois de uma longa e imprescindível trajetória de estudo sobre a história da pedagogia em um determinado período da história da educação.
Pode-se salientar que o desejo e a inquietude provocada em querer entender o objeto de estudo mais especificamente, a reconstrução e a interpretação da história da pedagogia, entre os séculos XIV e XV na baixa Idade Média, é algo intrínseco, que provocou inquietudes em buscar a ampliação do conhecimento. Ressalta-se que, o conhecimento epistemológico é parte integrante da educação formal e mostra-nos outros caminhos, além de despertar inúmeras possibilidades de sucesso nos ensinamentos em todos os níveis e classes sociais em que se esteja inserido ou mesmo, apenas percorra.
10 Considerando para tanto que o conhecimento é algo preciso e fundamental para todos os profissionais que almejam conquistar um espaço na sociedade e fazer dele um instrumento também de aprendizagem que além de contribuir para sociedade a qual esta inserida, não se furte do entusiasmo de apresentar-se como ator contribuinte atuante para seu desenvolvimento. Entender a teoria e as pesquisas realizadas neste artigo é sem dúvida provocar debates ou críticas apontadas e pressupostas por cidadão, que se dar oportunidade de inclinar-se em ações direcionadas à luz do conhecimento e em busca de uma ideologia muito mais prática que teórica, para fetivar sua participação na sociedade e contribuição nela. A reconstrução e a interpretação da história da pedagogia entre os séculos XIV e XV na baixa Idade Média, não se configura apenas como instrumento de análise histórica, para mero conhecimento e acumulação de saber. Deve-se entendê-la como, uma questão de aprendizado constante e efetivo, para aplicação prática na atuação profissional do pedagogo, em suas atribuições laborais, mediante o entendimento das transformações que esta reconstrução e interpretação histórica causaram e, mais que isso, continua a causar, no âmbito da educação formal e de suas contribuições para o desenvolvimento da sociedade como um todo
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: 3. ed. Moderna, 2006.
CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Fundação Editora da UNEP (FEU), 1999.
DELORS, Jacques (org.). Educação; um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2000.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GONÇALVES, Hortência Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo: Avercamp, 2004.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Editora Nacional, 2001.
MANACORDA, Maria Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: 13ª. ed. Cortez, 2010.